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Mostrando postagens de agosto, 2014

“Meu Nordeste Brasileiro”.

“Meu Nordeste Brasileiro”. Vou falar do meu Nordeste Nesse verso que eu fiz, Com povo que fala muito E outros que nada diz, Nordeste de povo forte Tendo azar ou tendo sorte Mas de povo muito feliz. 01. Nordeste de nove Estados Cito o Ceará e o Maranhão, Meu Rio Grande do Norte E Pernambuco de Gonzagão, Paraíba onde nasci Bahia que conheci E Piauí do calorão. Nordeste de Alagoas Da Bahia e Aracaju, Nordeste dos seus sabores Como o mel de uruçu, De frevo no carnaval De um imenso litoral E de frutas como o umbu. 02. Nordeste de muitos líderes Entre eles cito Lampião, O destaque foi o Lula Como Presidente da Nação, Artistas aqui tem demais Nosso povo luta por Paz E com certeza união    Flávio  Dantas

CORDEL - NORDESTE: AQUI É O MEU LUGAR

Vou falar do meu lugar Terra de cabra da peste Terra de homem valente Do sertão e do agreste Terra do mandacaru  Do nosso maracatu Meu lugar é o Nordeste! Meu Nordeste tem riquezas Só encontradas aqui  Sua música, sua dança Sua gente que sorri Nosso povo tem bravura Tem tradição, tem cultura Da Bahia ao Piauí. 01 A nossa música é linda Temos coco e embolada Aboio e banda de pife Poesia improvisada Axé, repente, baião O forró do Gonzagão Que faz a maior noitada. Frevo, xote e xaxado Violeiro, canturia O martelo agalopado O cordel e a poesia O cantador de viola Fazendo versos na hora Pra nos trazer alegria. 02 Nossa dança é muito rica E bastante popular Tem ciranda, afoxé Para quem quiser dançar Bumba-meu-boi, capoeira Essa dança brasileira Querida em todo lugar. Tem baião e tem forró Pra dançar agarradinho Tem maracatu, congada Tem o cavalo-marinho Festa junina animada Pra toda rapaziada Namorar um “bucadinho”. 03 Nossa culinária é rica Em tradição e sabor  Tem cuscuz, tem macaxeira

História de um valente

Valentes, conheci muitos, E valentões, muitos mais. Uns só Valente no nome uns outros só de cartaz, uns valentes pela fome, outros por comer demais, sem falar dos que são homem só com capangas atrás. Conheci na minha terra um sujeito valentão que topava qualquer briga fosse de foice ou facão e alugava a valentia pros coronéis do sertão. Valente sem serventia foi esse Zé Valentão. Conheci outro valente que a ninguém se alugou. Com tanta fome e miséria, um dia se revoltou. Pegou do rifle e, danado, meia dezena matou sem perguntar pelo nome da mãe, do pai, do avô. E assim, matando gente, a vida inteira passou. Valentão inconsequente, foi esse Zé da Fulô! Mas existe nesta terra muito homem de valor que é bravo sem matar gente mas não teme matador, que gosta de sua gente e que luta a seu favor, como Gregório Bezerra, feito de ferro e de flor. Gregório, que hoje em dia é um sexagenário, foi preso pelo Governo dito "revolucionário", espancado e torturado, mais que Cristo no Calvário