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Discurso do deputado Edilázio Junior transpira ódio dos pobres e baixadeiros, esse é o mesmo deputado que andava sentado em uma cadeira dentro de uma canoa pra não sujar a roupa.

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O deputado federal Edilázio Junior (PSD) reuniu um grupo de moradores do metro quadrado mais caro de São Luís – a Península – para fazer um pronunciamento bastante sintonizado com o pensamento escravocrata contemporâneo. Segundo o parlamentar, a construção de um cais na praia da Ponta d’Areia vai “contaminar” o bairro mais luxuoso da cidade com uma leva de mototaxistas, carrinhos, pobres, vendedores ambulantes e baixadeiros. A construção do cais foi anunciada pelo Governo do Estado com o objetivo de facilitar o deslocamento entre a capital São Luís e uma das regiões mais populosas e importantes do Maranhão – a Baixada. Se a obra for concluída será importante também para acessar um enorme potencial turístico localizado na Floresta dos Guarás, no litoral ocidental do estado. O que faz o deputado diante de um novo investimento em infra-estrutura? Ofende e insulta as pessoas como um discurso estúpido, típico de um legítimo representante do bolsonarismo nesta era da estupid

Norte-Sul e o futuro

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Por José Sarney Quando eu, como Presidente da República, lancei a ideia de construir uma estrada de ferro de norte a sul, ligando a malha rodoviária nacional ao Porto do Itaqui, o de melhores condições do Brasil, competindo com os grandes portos mundiais, o mundo caiu. Os jornais de Sul/Sudeste, a começar pelos de São Paulo, vieram em cima de mim dizendo que era caipirismo do Sarney, querendo beneficiar o Maranhão ao canalizar a produção do Brasil central para escoar por aqui. Enfrentei tudo, ataques dia e noite, comissões de inquérito, denúncias e o diabo. Comecei a construção pelo trecho que liga a estrada de ferro Carajás-Itaqui a Porto Franco e construí ali a ponte sobre o Tocantins. Inaugurei esta parte e mais um pedaço em Goiás. Os governos que me sucederam puseram uma pedra em cima do projeto. Lula, candidato em 2002, veio a minha casa pedir apoio. Disse-lhe que sim. Pedi duas coisas: que restaurasse o Programa do Leite — em que eu distribuía oito milhões de litros

Duarte Jr. quer proibir homenagens ao Regime Militar no MA

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O deputado estadual Duarte Jr. (PCdoB) apresentou na sexta-feira (29), em Imperatriz, projeto de lei de sua autoria que proíbe a administração pública estadual de homenagear o Regime Militar. O comunista falou sobre a proposta na Câmara Municipal, durante audiência pública que discutiu os impactos da Reforma da Previdência sobre os trabalhadores. “Este projeto é uma medida que vai além do respeito aos direitos fundamentais. É também uma forma de respeito à minha consciência e biografia. Sou advogado, constitucionalista e diariamente luto contra a corrupção e para que a lei seja cumprida. Em 64, além de todos os golpes, crianças foram sequestradas, violentadas e torturadas. Aos autores, nossa única homenagem deve ser o desprezo. As vítimas, estas sim, precisam ser eternamente lembradas como símbolos de combate a qualquer afronta a direitos garantidos”, destacou. Chamado de Memória Histórica, o projeto proíbe que prédios, rodovias e repartições públicas sejam batizadas com

Enquanto Bolsonaro celebra o golpe de 64, Zé Inácio faz homenagem a líder estudantil que resistiu à Ditadura Militar

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No Maranhão, o Deputado Zé Inácio repudia a decisão de Bolsonaro e expõe as mazelas de um dos períodos mais sombrios na História do Brasil. “É inaceitável que um Presidente da República preste qualquer homenagem à Ditadura Militar, período sombrio da História do Brasil que silenciou a imprensa, torturou e matou pessoas inocentes que discordavam do regime. É um desrespeito àqueles que lutaram contra o golpe militar de 1964”, afirmou o parlamentar. Além disso, Zé Inácio apresentou nesta semana um Projeto de Lei que institui o dia 28 de março como Dia Estadual do Grêmio Estudantil Livre no Maranhão, data que homenageia um dos maiores líderes estudantis que resistiram ao golpe de 64, o estudante Edson Luís, assassinado em 28 de março de 1968, no Rio de Janeiro, pela repressão policial vigente no regime militar, fato que desencadeou uma série de passeatas e protestos estudantis pelo Brasil contra a Ditadura violenta e sanguinária de 1964

Artigo Prof. Villa no Correio Braziliense e Estado de Minas: “Uma viagem para ser esquecida.”

Uma viagem para ser esquecida. Como esperado, os resultados da viagem do Presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos foram pífios. Uma péssima agenda organizada pelo ministro Ernesto Araújo produziu o pior resultado de um encontro entre os presidentes dos dois países. Todas as questões que eram relevantes para o Brasil foram ignoradas ou postergadas. Em resumo, foi um vexame. O Brasil foi tratado como um país sem importância. Como uma economia marginal e sem qualquer papel no campo geopolítico – a não ser uma breve referência à Venezuela. Tudo isso apesar de inúmeros gestos de deslumbramento da comitiva em relação aos Estados Unidos. Sem exagero, é uma viagem para ser esquecida. E uma lição para que o Itamaraty tenha um chanceler à altura do Brasil – ao invés de um subalterno que reza de acordo com uma ideologia exótica, produzida pela extrema direita norte americana e que coloca em risco a nossa segurança nacional. Qual a razão do Presidente apoiar a construção do muro na

Ernesto Araújo coloca em risco a nossa soberania!

Araújo demite o embaixador Paulo Roberto de Almeida do cargo de diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (Ipri). A demissão foi motivada por publicações em blog pessoal do embaixador. As publicações eram textos de Fernando Henrique Cardoso, Rubens Ricúpero e do próprio Araújo. Para quem não sabe, o embaixador Paulo Roberto de Almeida, é autor do excelente livro: ” Nunca antes na diplomacia. A política externa brasileira em tempos não convencionais.” O livro é um exemplo de coragem. Foi publicado em 2014 quando o PT estava no poder., em um momento em que muitos silenciaram. O embaixador faz uma crítica severa da política externa petista, simpática ao bolivarianismo. Nos governos Lula e Dilma, o atual ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, defendia o PT, a luta armada e o bolivarianismo. Depois do impeachment, Ernesto Araújo trocou de “fantasia”: agora é extremista de direita. É um capacho dos interesses americanos que coloca em risco os interesses nacion

Bebianno diz que 'não é moleque' e que Bolsonaro teme respingo

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 - Acuado pelos ataques da família Bolsonaro, o ministro Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral) diz que não teme investigações por conta do esquema de candidaturas laranjas do PSL, reveladas pela Folha de S.Paulo. "Não sou moleque, e o presidente sabe. O presidente está com medo de receber algum respingo", disse o ministro em entrevista à revista Crusoé. Bebianno, que foi braço-direito de Bolsonaro durante a campanha eleitoral, afirmou nesta quinta-feira (14) que não vai se demitir até falar diretamente com o presidente. O ministro foi um dos primeiros a se engajar na campanha eleitoral do agora presidente, quando, segundo seus amigos, nem mesmo o próprio Bolsonaro acreditava nela. Questionado pela Crusoé se vê um possível complô para derrubá-lo, Bebianno negou. "Acho que há o desejo de atingir o presidente de alguma forma", disse. Mas criticou declaração do mandatário ao Jornal da Record, na qual admitiu a possibilidade de demitir o ministro --faz