SESSÕES DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS VOLTARÃO A SER ABERTAS


A decisão foi tomada nesta terça (9) na reunião do Colégio de Líderes - que também discutiu a permanência do deputado Marco Feliciano à frente da Comissão.

As sessões da Comissão de Direitos Humanos da Câmara voltarão a ser abertas. A decisão foi tomada nesta terça (9) na reunião do Colégio de Líderes - que também discutiu a permanência do deputado Marco Feliciano à frente da Comissão.
Na reunião dos líderes dos partidos, o deputado Marco Feliciano, do PSC de São Paulo, disse que não vai renunciar à presidência da Comissão de Direitos Humanos.
O presidente da Câmara disse que nada pode ser feito além do que está previsto no regimento.
“O presidente da Comissão de Direitos Humanos tem que pensar sempre que, o que ele disser, ele tem que falar como presidente que defende, que acolhe, que é respeitoso com todas as minorias. Acho que esse tom ficou claro, mas renunciar, ele negou renúncia, e nós temos que respeitar”, deputado Henrique Eduardo Alves, PMDB –RN, presidente da Câmara.
Líderes contaram que Feliciano falou que renunciaria, sob uma condição: os deputados do PT, João Paulo Cunha e José Genoíno, condenados no mensalão, deixassem a Comissão de Constituição e Justiça.
“Ele fez uma acusação, que ele aceitava deixar, renunciar, se o PT retirasse o Genoino e João Paulo da Comissão”, disse deputado Rubens Bueno, PPS-PR, líder do Partido
O líder do PT disse que foi provocação.
“Reunião muito mais para ouvir desaforo do que mesmo para buscar saída para buscar impasse que está na Casa”, declarou deputado José Guimarães, PT-CE, líder do Partido.
A Procuradoria-Geral da República reforçou no Supremo Tribunal Federal o pedido de abertura de uma ação contra o deputado Feliciano, por declarações que deu contra homossexuais. Ministros do Supremo vão decidir se abrem ou não processo contra ele.
O deputado disse que não é homofóbico. Nesta terça, na reunião de líderes ficou decidido que as sessões da comissão voltarão a ser abertas. Na semana passada, Feliciano impediu a presença de manifestantes para evitar protestos.
“Vai ser sessão aberta, mas sessão aberta daquele jeito: houve alguma manifestação agressiva, na verdade, não manifestação, qualquer situação de anarquia e de bagunça, eu suspendo a sessão e mudo de plenário”, disse o deputado Marco Feliciano, PSC-SP, presidente da Comissão de Direitos Humanos.
No fim da tarde, o deputado recebeu manifestações de apoio em um encontro evangélico em Brasília.
O deputado João Paulo Cunha, do PT de São Paulo, disse que cumpre o regimento e a Constituição ao integrar a Comissão de Constituição e Justiça - e que perdoa o deputado Feliciano.
O deputado José Genoino, do PT de São Paulo, não quis se pronunciar.

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