REVISTA ÉPOCA CONSTATA QUE PATRIMÔNIO DA ROSEANA SUBIU 280% EM CINCO ANOS


Governadora do estado brasileiro que abriga o maior número de pessoas vivendo em condições extremas de pobreza – 1 milhão e 700 mil miseráveis, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) –, Roseana Sarney Murad (PMDB) aparece num levantamento da revista Época desta semana entre os políticos que mais engordaram seu patrimônio entre 2006 e 2011.

(Foto: Agência Folha)
De acordo com a pesquisa da revista – que levou em conta tão-somente os números informados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) –, Roseana aumentou sua riqueza em 280%, em pouco mais de cinco anos. Saltou de R$ 143 mil declarados em 2006 para R$ 7,8 milhões hoje. Isso significa que ficou quase 55 vezes mais rica.

A governadora maranhense é a 4ª colocada na lista dos políticos que mais enriqueceram no Brasil no período pesquisado (2006 a 2011). Fica atrás apenas de outras três mulheres: a deputada federal Emilia Fernandes, do PT-RS (patrimônio aumentado em 292%); a deputada federal Thelma de Oliveira, do PSDB-MT (aumento de 322%); e a governadora de Santa Catarina Angela Amin, do PP (aumento de 774%).

Política, um bom ‘negócio’ – Dos 499 candidatos examinados no levantamento de Época, 365 têm patrimônio maior neste ano do que tinham antes.

Segundo a revista, os números permitem dizer que a política enriquece. Ouvido pela publicação, o cientista político Leôncio Martins Rodrigues afirmou que “há uma clara correlação entre o número de mandatos e o aumento do patrimônio declarado dos políticos”.

Em seu livro “Mudanças na classe política brasileira”, Rodrigues examinou o perfil profissional dos parlamentares em legislaturas anteriores. Entre outras coisas, descobriu que a carreira política virou um bom negócio.

“Ninguém entra para a política para ficar mais pobre”, concluiu Rodrigues.

Governo rico, população pobre

O Maranhão é o estado que tem proporcionalmente a maior concentração de pessoas em condições extremas de pobreza. Da população de 6,5 milhões de habitantes, 1,7 milhão está abaixo da linha de miséria (ganham até R$ 70 por mês). Isso representa 25,7% dos habitantes – mais que o triplo da média do país, que é de 8,5%. Os dados foram divulgados pelo IBGE no último dia 10.

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