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Mostrando postagens de novembro, 2018

Povo indígena Gavião denuncia ameaças por parte de madeireiros no Maranhão

A não demarcação de terras indígenas que resultou no confronto entre Gamelas e fazendeiros no município de Viana não é um fato isolado. Os conflitos pela posse da terra acontecem até em territórios já demarcados pela Funai, como é o caso da Terra Indígena Governador, em Amarante, no Maranhão. Lá, o povo Gavião é constantemente ameaçado pela ação de madeireiros. Confira na reportagem especial: A Terra Indígena de Governador, em Amarante do Maranhão, na região sudoeste do estado, é uma área de quase 42 mil hectares, onde vivem indígenas da etnia gavião e Tenetehara. Apesar de regularizada pela Funai, não impede a livre circulação de madeireiros. São pelo menos quatro pontos de retirada de madeira. O antropólogo Maycon Melo, que realiza um estudo sobre a etnia há quatro anos, diz que o povo está acuado dentro da sua própria terra. Em março deste ano, os indígenas José Caneta Gavião e Sônia Vicente Gavião foram atropelados e mortos por um caminhão de madeireiros. Em um ano, fo

HIDROGRAFIA

Amarante dispõe de um grande número de recursos hidrográficos, entre eles fluviais e lacustres. A água que circula nos arroios e rios são originadas das chuvas, os ritmos de cheias e estiagens de um rio têm influencia o clima, o relevo, a vegetação e o solo. Os principais rios amarantinos são: Pindaré, Buriticupu, Zutiua, Tuturupau, Pajeú, Santana. O rio Pindaré, tem sua nascente na Cabeceira Bonita, Montes Altos, afluente do rio Mearim é limite natural à oeste em toda extensão do município. Rio Buriticupu corta a região da mata. Rios Zutiua e Santana também são limites naturais, sendo o primeiro a nordeste e o segundo ao sudeste. Rio Tuturupau, corta a área indígena Araribóia. Rio Pajeú localizado a sudoeste do município. Rio Santana principal afluente do rio Grajaú, separa o município de Amarante de Sítio Novo e Grajaú.  Além dos rios,existem inúmeros riachos, dos quais podemos citar: Espia, Casa Só, Avarandado, Trizidela localizados próximo ou cortando a sede do município, Água Fria

VEGETAÇÃO

Uma vegetação de florestas, campos, cerrados ou chapadas reveste o território amarantino. As florestas destacam–se a noroeste do município, denominada pré-amazônica, entrando na reserva indígena (região da mata), sendo que, em todo município a vegetação predominante é matas e cerrados. As florestas são formadas por essências florestais de pequeno, médio e grande porte. Nossa flora é abundante em espécies,que beneficiam a economia fornecendo matéria-prima (madeira de lei) para o consumo e exportação como: cedro-rosa, cedro-arana, ipê, jacarandá, jatobá, Angelim, cumaru, pau-brasil (encontrado em pequena quantidade), sucupira (além da madeira suas favas são retiradas para uso medicinal), amarelão, escorrega-macaco, aroeira, capitão-do-campo, jaborandí (folhas exportadas para São Luis), babaçu (explorado e sua produção vendida para Imperatriz), endiroba e copaíba (madeira e extração de óleos medicinais), amesclão e outras. Amarante é um dos berços da madeira caneleiros, madeira usada em a

ECONOMIA

Existem uma grande variedade de opções de trabalhos, de profissões. Costuma-se reunir todas as atividades econômicas em três blocos, ou melhor: em três setores da economia. ___ setor primário, que reúne as atividades ligadas à agricultura, à pecuária e ao extrativismo; ___ setor secundário, que reúne as atividades industriais; públicas, transportes, correios, comunicações, etc. ___ setor terciário, que inclui as atividades ligadas ao comércio e a prestação de serviços, igrejas, repartições públicas, etc... POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA POR SETOR PRIMÁRIO SECUNDÁRIO TERCIÁRIO 70% - 15.000 5% - 1.000 25% - 5.000

POPULAÇÃO

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A população amarantina resulta de uma miscigenação, a qual segundo o censo de 2010 dos 37.932 habitantes,   15.050  vivem na zona urbana, e  22.882   vivem na zona rural, em um total de  19.760  homens e um total de  18.172  mulheres . Com taxa de crescimento anual de 0,94%. A distribuição da população origina-se na atividade econômica predominante no município - agropecuária. Os povoados de maior densidade demográfica são: Pindaré, Mundo Novo, Campo Formoso, Grotão, Alvorada, Assentamentos Casulo e outros.                       

MIGRAÇÃO

Entre 1949 a 1960, houve simultâneas migrações, sendo a maioria com propósito de praticar a lavoura. Nesse mesmo período houve migrações forçadas e espontâneas, com um - número relativamente baixo de marcadores e proletariados. Já em 1977 vieram de vários estados, bastantes fazendeiros estimulados por baixos preços de terra, implantando, a pecuária intensiva. A partir dos anos 80 aumenta a exploração da madeira, que foi um fator favorável à migração. Provocando assim a chamada explosão demográfica. Essa atividade desenvolveu e economicamente a cidade incentivando a comercialização de produtos manufaturados. Mas, a agricultura, sempre foi quem mais estimulou a migração. As cidades que se destacaram na migração foram; Imperatriz, Grajaú, Barra do Corda, Presidente Dutra, Sítio Novo, Arame, Mirador, etc. sendo 98% do próprio estado. Toda a década de 80 sobressai os anos de 80 a 83 e 86 mas, com uma mínima diferença. Já na década de 90 se destacam 90, 92, 93 e 99. Até 2003 a migração foi c

IMPLANTAÇÃO DA PEDRA FUNDAMENTAL

Cícero Nascimento assumiu o papel de coordenador da organização do pequeno vilarejo, sua primeira conquista foi quando autoridades Grajauense fizeram uma campanha que arrecadaria o suficiente para comprar mil metros de terras da fazenda Condado. Constava na declaração de compra e venda os seguintes limites: mil metros margeando a linha do correio e telégrafo, com cem metros para o nascente e sem limites para o poente, sendo, portanto nesta direção e bem próximo da linha telegráfica o início da mata da pré-amazônia, considerada matas nacionais. Em 21 de junho de 1941, na presença de várias pessoas e autoridades de Grajaú, como, Juiz de Direito da Comarca, Pr Nicolau Dino, o escrivão do cartório de registros, Raimundo Nava, o prefeito e alguns vereadores, foi feita a medição da área adquirida, iniciando a mesma, na frente da casa do Sr. Francisco Rodrigues hoje residência do Sr. Veríssimo Maciel Viana, de lá, até as imediações da Casa do Sr. Flávio Gomes Viana, hoje residência do S

HISTÓRIA DA EMANCIPAÇÃO

Para compreendermos um fenômeno, é preciso conhecer a sua origem, assim também, para compreendermos melhor a vida política e social, a região onde se localiza, como surgiu no cenário maranhense, é preciso dar um mergulho na história, dos primórdios à emancipação de Amarante. Vieram os primeiros moradores, emigrantes de várias regiões do nordeste, inclusive do Maranhão, como é o caso dos japoneses. Todos com o objetivo de encontrar terras férteis, propícias para o cultivo de gêneros alimentícios como: arroz, milho, feijão, algodão, cana-de-açúcar, café, etc. Assim a região sudoeste do município de Grajaú ia sendo povoada lentamente e também de uma forma desordenada. O local preferido não foi onde hoje é o centro da cidade de Amarante, e sim nas periferias e nas margens do riacho Casa-Só, Avarandado e também á margem da linha do telégrafo. Assim fizeram os três primeiros que aqui chegaram em 1916. Foram eles: José Cobiça, que se dirigiu para o lado sul, localizando-se na margem direita

LEI Nº 996 DE 21 DE OUTUBRO DE 1953 CRIAÇÃO DO MUNICÍPIO DE AMARANTE DO MARANHÃO.

O Governador do Estado Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembléia Legislativa Decretou e eu Sanciono a seguinte Lei: Art. 1º- Fica criado o Município de Amarante do Maranhão, constituído por todo o território desmembrado do Município de Grajaú, com as linhas divisórias fixadas nesta Lei. Art. 2° - O Município de Amarante do Maranhão, fica subordinado ao termo sede da comarca de Grajaú. Art'. 3° - E elevado à categoria de cidade, convertido em sede do município, com a denominação de Amarante do Maranhão, a atual Vila de Amarante.  Art. 4° - O Município é constituído de um só distrito.  Art. 5° - São os seguintes os limites do atual município; a) limites municipais: l - Com o município de Imperatriz; Começa no divisor de águas Mearim -Tocantins, a vértice principal do riacho Batalha, afluente da margem esquerda do riacho Santana, tributário do rio Grajaú; deste vértice principal, segue pelo referido divisor de águas até o vértice principal do rio Pindaré, do vértice dest