EX-SECRETARIO DE AGRICULTURA DIZ QUE ESTÁ DESCONTENTE. POR QUE ISSO SÓ AGORA NO ANO ELEITORAL?

O secretário de Agricultura do Município de Amarante do Maranhão, pediu exoneração do cargo. Sob a alegação de desgaste na relação com o poder executivo e o não atendimento das necessidades básicas da pasta de agricultura, o médico veterinário Paulo Madeira solicitou seu afastamento do governo. Em relação ao futuro na vida política, Paulo Madeira admite: “a única coisa que posso afirmar é que o apoio incondicional que prestei à prefeita e seu esposo (Gildásio Chaves), em suas campanhas, não vou mais poder prestar. Não posso mais bater palmas para esse governo porque se não, não sairia da secretaria. Eu saio, mas com muita frustração”, concluiu. “Faltou integração entre a secretaria e o Executivo, as relações sempre foram muito distantes. Numa secretaria como a agricultura, que não tem dotação orçamentária própria, não tem como tomar qualquer decisão sem o aval do executivo. Então, após três anos e uma situação desgastada, achei melhor me desligar”, explicou o ex-secretário. Paulo afirma que, apesar de sentir que poderia fazer muito mais pela agricultura de Amarante do Maranhão, sempre trabalhou com várias limitações impostas pelo executivo. Para ele não há magoa contra a pessoa da prefeita Adriana Ribeiro, mas “grande descontentamento com o pouco caso dado pela prefeita ao setor”, disse. Em 2010, a prefeita chegou a ter o mandado de prisão expedido pela Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do estado. Os autos do processo determinavam que Adriana Ribeiro cumprisse um termo de reintegração de servidores aprovados em concurso público. Paulo admite não ter feito tudo que podia ou queria à frente da secretaria de Agricultura. “Eu achava que deveria ser mais ousado, sair da mesmice, fazer diferente dos outros, tudo pela minha experiência de vida trabalhando junto com os agricultores, mas não pude realizar nada que pretendia, sempre trabalhei de mãos atadas”. O afastamento foi solicitado desde o último dia 19 de dezembro, porém até ultimo dia 30 dezembro a prefeita não tinha se pronunciado sobre o caso. Sobre um possível retorno, Paulo Madeira, apesar de não descartar esta hipótese, acha pouco provável que aconteça. “Só se todas as coisas mudarem, mas eu não acredito que isso vai acontecer porque, se retratar assim não faz parte do temperamento da prefeita”, comp

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