Saúde e segurança do trabalho se fazem com prevenção. Simples assim

Infelizmente, o número de vítimas de acidentes de trabalho ainda é bastante alto. Quando o assunto é saúde e segurança ocupacional no Brasil a realidade é desanimadora. Nos últimos cinco anos, 15 mil empregados morreram por acidentes do trabalho. Portanto, a prevenção é imprescindível para mudar esse quadro.
O descumprimento de normas básicas de proteção e a falta de informação dos profissionais são as principais causas de morte por acidente de trabalho. Para conscientizar a sociedade sobre a necessária prevenção de acidentes e do adoecimento ocupacional, o Ministério do Trabalho lançou uma campanha nacional em 2018. Este ano, a ação reforça a importância de notificar as doenças de trabalho, isso porque os registros nas Comunicações de Acidentes de Trabalho (CATs) entregues ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) nem sempre são totalmente preenchidos, por causa do desconhecimento em relação às doenças causadas pelo trabalho. As anotações relacionadas às doenças ocupacionais no Brasil representam menos de 2% das comunicações no País, e apenas 1% dos óbitos de trabalhadores é registrado. Enquanto as estatísticas de acidentes de trabalho são contabilizadas com mais facilidade, as doenças ocupacionais não são. De 2012 até 2017, os números mostram queda dos afastamentos por doença. Sem informações precisas sobre as doenças laborais, as estatísticas não acompanham a realidade.  Também com o aumento da informalidade no mercado de trabalho, a subnotificação no INSS vem piorando.
Os empregadores precisam ser conscientizados sobre a importância de atuar preventivamente na segurança do trabalho. É muito mais vantagem investir em prevenção do que depois arcar com as consequências das indenizações, da redução de produtividade e danos emocionais para o trabalhado

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