AMARANTE EM VERSOS DE CORDEL

para escrever esse estrofe levantei
as mãos pro céu, pra falar de amarante
nessas linhas de cordel.

pra falar de um povo humilde
da mata e do sertão ,da siquel  e do maxixe da jurema
e do grotão

brava gente hospitaleira do porção
e Criúli da juçara e susuarana da
justina e piripiri , não posso deixa
de citar santo antonio e buriti;

pra falar do meu lugar
vou esquecer a razão
deixa a alma poética e ouvir
o coração, tenho orgulho em dizer
sou lá do são sebastião

 lá tem os meus amigos
que gostam de conversar
o raimundo calu e o manoel
jatobá, martinzin e o fuló
e o zezim maracuja,

tem o arlindo do mota
que gosta de forró;
chico madalena e pedro trama
zé  balera e corrocho


não posso ser mais
extenso vou  terminar por
qui; são duas da madrugada
o tempo ta bem curtim
quem acha algum defeito
morda a venta e dá um jeito
feixe a cara e bota em mim



AUTOR Antonio Lucas Bandeira

literatura de cordel
uma herança cultural
do nordeste brasileiro

Comentários

Anônimo disse…
Puxa, que coisa linda! AMEEEI, parabéns!
Anônimo disse…
Muito bom seu Baba... abraço!
Anônimo disse…
gostei mt! parabéns..

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