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PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA;TEORIA E PRÁTICA QUE SALVA VIDA



Várias medidas devem ser tomadas no PAE (Foto Pixabay)

Quando eu trabalhava na redação da revista CIPA, um dos temas mais assíduos em nossas reuniões de pauta era o Plano de Ação de Emergência (PAE). Tínhamos em mente que era preciso divulgar que com um bom planejamento e estando preparado, até as enrascadas acidentais podem ser atenuadas. Hoje, com o blog, não posso deixar de abordar este assunto, tendo em vista que, em casos de incêndio, obviamente, a simulação prévia e uma organizada brigada podem evitar tragédias de grandes proporções. Logo, vamos lá.
Primeiramente, devem-se buscar os possíveis locais de riscos de incêndio, para que o plano possa ser elaborado. O PAEsituará os detalhes do edifício e quais medidas devem ser tomadas em situações de perigo. No dia a dia de uma empresa, o trabalhador que desconfiar de algo errado, que dê o sinal de alerta e avise quem estiver no local. Sim, o Corpo de Bombeiros deve ser chamado imediatamente. Quem tiver essa incumbência, deve dizer o nome e número de onde se está falando, endereço completo, com pontos de referência, para que os bombeiros não percam tempo em encontrar a empresa. Se houver feridos, deve-se informar suas condições. Agora, enquanto a ajuda não chega, as vítimas devem receber os primeiros socorros. As fontes de energia também devem ser cortadas e as válvulas, desligadas.
No plano de emergência está previsto o encaminhamento das pessoas para um ponto de encontro. A área do incêndio deve ser isolada, mas os brigadistas (trabalhadores treinados para combater incêndio) precisam continuar atuando ao máximo contra o fogo até a chegada do Corpo de Bombeiros.
Logicamente, antes que um sinistro ocorra, o PAE deve ser amplamente divulgado, assim como os treinamentos aos brigadistas realizados anualmente, pois novos membros entram no grupo e outros saem. O ponto alto da preparação é, evidentemente, o exercício de simulação de um incêndio, para o abandono parcial ou total do edifício ser testado. A partir do simulado, uma reunião deve ocorrer para avaliar o desempenho e riscar do mapa as falhas encontradas. O coordenador e os líderes da brigadas devem informar o calendário das simulações, as funções de cada um, observar as condições dos equipamentos e propor a solução para os problemas. No Plano, outro importante ponto é a rota de fuga. O PAE impresso e afixado em locais visíveis serve para que todos enxerguem o layout do prédio, entendendo quais são os principais riscos, onde estão os extintores, alarmes e as saídas de emergência.
Durante emergências, os procedimentos básicos são colocados em ação, como o alarme que deve ser acionado e os bombeiros informados. Sem dúvida, a preparação prévia aos sinistros, e seguindo passo a passo o esquema tático de fuga, todos os trabalhadores estarão a salvo.

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