PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA;TEORIA E PRÁTICA QUE SALVA VIDA
Quando eu trabalhava na redação da revista CIPA, um dos temas mais assíduos em nossas reuniões de pauta era o Plano de Ação de Emergência (PAE). Tínhamos em mente que era preciso divulgar que com um bom planejamento e estando preparado, até as enrascadas acidentais podem ser atenuadas. Hoje, com o blog, não posso deixar de abordar este assunto, tendo em vista que, em casos de incêndio, obviamente, a simulação prévia e uma organizada brigada podem evitar tragédias de grandes proporções. Logo, vamos lá.
Primeiramente, devem-se buscar os possíveis locais de riscos de incêndio, para que o plano possa ser elaborado. O PAEsituará os detalhes do edifício e quais medidas devem ser tomadas em situações de perigo. No dia a dia de uma empresa, o trabalhador que desconfiar de algo errado, que dê o sinal de alerta e avise quem estiver no local. Sim, o Corpo de Bombeiros deve ser chamado imediatamente. Quem tiver essa incumbência, deve dizer o nome e número de onde se está falando, endereço completo, com pontos de referência, para que os bombeiros não percam tempo em encontrar a empresa. Se houver feridos, deve-se informar suas condições. Agora, enquanto a ajuda não chega, as vítimas devem receber os primeiros socorros. As fontes de energia também devem ser cortadas e as válvulas, desligadas.
No plano de emergência está previsto o encaminhamento das pessoas para um ponto de encontro. A área do incêndio deve ser isolada, mas os brigadistas (trabalhadores treinados para combater incêndio) precisam continuar atuando ao máximo contra o fogo até a chegada do Corpo de Bombeiros.
Logicamente, antes que um sinistro ocorra, o PAE deve ser amplamente divulgado, assim como os treinamentos aos brigadistas realizados anualmente, pois novos membros entram no grupo e outros saem. O ponto alto da preparação é, evidentemente, o exercício de simulação de um incêndio, para o abandono parcial ou total do edifício ser testado. A partir do simulado, uma reunião deve ocorrer para avaliar o desempenho e riscar do mapa as falhas encontradas. O coordenador e os líderes da brigadas devem informar o calendário das simulações, as funções de cada um, observar as condições dos equipamentos e propor a solução para os problemas. No Plano, outro importante ponto é a rota de fuga. O PAE impresso e afixado em locais visíveis serve para que todos enxerguem o layout do prédio, entendendo quais são os principais riscos, onde estão os extintores, alarmes e as saídas de emergência.
Durante emergências, os procedimentos básicos são colocados em ação, como o alarme que deve ser acionado e os bombeiros informados. Sem dúvida, a preparação prévia aos sinistros, e seguindo passo a passo o esquema tático de fuga, todos os trabalhadores estarão a salvo.
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